Pentecostes

* O que é essencial para unir as pessoas em qualquer grupo?
* Alguém consegue ver união ou amor como algo concreto que possa apalpar?


Comentário: Como vimos no questionamento que existe algo invisível mas é essencial. Nossos olhos físicos jamais conseguirão vê-lo como algo concreto, isto é, algo que possa apalpar, mas existe e é real.
Então, hoje falarei de algo muito grande e essencial à Igreja e nossa vida de cristão, (e de uma maneira especial na vida do cristão crismado). O Espírito Santo.


E para falar do Espírito Santo vamos lembrar de Pentecostes! Pentecostes é a festa da alegria, e que é precisamente a alegria por que é a festa do AMOR. Não é ainda a alegria da Pátria celeste, eterna ou plena, porque a alegria do céu é completíssima, a Sagrada Escritura nos diz que é o próprio DEUS com sua própria mão enxugará as últimas lágrimas dos eleitos, e ali não haverá morte, nem luto e nem dor.


Se Pentecostes é o derramento do amor em plentitudes, por que a alegria não é completa? Por que na nossa vida de cristão não é suprimido o sofrimento e em certo sentindo até aumenta; isso acontece porque para vivermos a vida cristã temos necessidade de purificar o nosso coração e o coração humano não se purifica totalmente a não ser pelo sacrifício. Para viver a vida cristã é preciso, como Cristo nosso Senhor nos ensinou, tomar a cruz e subir atrás dele até o Calvário. JESUS, nosso Mestre do Amor, não suprimiu a dor mas nos envolveu na alegria derramando a consolação que é o Espírito Santo derramado nos nossos corações.


Como é doce a consolação do Espírito de DEUS que envolve os sofrimentos da nossa vida em gozo celestial, para que, cheios de fortaleza, carreguemos em nosso coração uma cópia do Sagrado Coração de JESUS, para que se entrelacem em nossas almas o gozo e a dor, unidos pelo anel de ouro do Amor!.
A alegria de Pentecostes é alegria mas no meio das sombras, no meio das nossas misérias. E esta alegria de Pentecostes que nos é dada pelo Espírito Santo a Bíblia chama de o Consolador. É isto mesmo! O Espírito Santo é o amor do PAI e do FILHO derramado sobre nós para nos consolar das nossas misérias e sofrimentos. O Espírito Santo é a 3ª pessoa da SS Trindade.


Estamos diante do mais profundo mistério do cristianismo: diz respeito à mesma natureza de DEUS e por isso supera infinitamente nossa inteligência; São três pessoas distintas, mas são iguais na mesma natureza; a distinção não está na natureza, e sim nas pessoas. DEUS é comunhão. DEUS é família! É relação de amor: O PAI é o amante, o Filho é o amado e o Espírito Santo é o amor do PAI e do Filho!




Porque aconteceu Pentecostes na Igreja? Após a ressurreição, JESUS voltou para o Pai. At1,9. JESUS veio, cumpriu sua missão e voltou ao Pai. Como podiam seus discípulos perseverar no caminho sem a presença visível de seu Amigo e Senhor? De onde tiraria força e coragem para continuar a missão? Seriam eles capazes de continuar sozinhos o anúncio do Reino? Pois se na hora da maior dificuldade do seu Mestre, todos fugiram e até Pedro que vimos a sua bela declaração em Mt16,16, “Tu és o Messias, o Filho de DEUS Vivo” . Ele também exclamou: “A quem iremos nós, só Tu tens palavra de Vida Eterna” Jo6,9. Pois este mesmo Pedro negou que conhecia JESUS. Como eles poderiam continuar?


JESUS não os deixou sozinhos. Seu Espírito continuou agindo na comunidade após a sua partida. Ele é o verdadeiro continuador da missão evangelizadora. O Evangelho só chegou a nós hoje porque o Espírito de JESUS não abandona a sua Igreja. A função do Espírito Santo não consiste em acrescer algo ao que Cristo proclamou e realizou, dando-nos novas revelações: ele tem a missão de iluminar, guiar e estimular a Igreja, para que ela interprete sempre mais a fundo a Palavra do Senhor.


O fim da missão do Espírito Santo em toda a ação litúrgica é colocar-se em comunhão com Cristo para formar seu corpo. O Espírito Santo é como que a seiva da videira do Pai que produz seus frutos nos ramos. Na liturgia realiza-se a cooperação mais íntima entre o Espírito Santo e a Igreja. Ele, o Espírito de comunhão, permanece indefectivelmente na Igreja, e é por isso que a Igreja é o grande sacramento da Comunhão divina que congrega os filhos de DEUS dispersos. “O fruto do Espírito na liturgia é inseparavelmente comunhão com a Santíssima Trindade e comunhão fraterna entre os irmãos” – CIC 1108.
Como se deu à vinda do Espírito Santo? At2,1-12 – Com estas palavras, o autor dos Atos dos Apóstolos narra a experiência profunda da efusão do Espírito Santo sobre os seguidores de JESUS. Evento de ontem e de hoje, a solenidade cristã chamada Pentecostes, marcando a conclusão plena do Mistério Pascal de Cristo. O envio do Espírito, prometido por JESUS durante seu itinerário histórico (Lc 24,49;Jo16,7), conclui, de certa forma, a ação salvífica da humanidade, realizada em JESUS Cristo e Lucas, o autor deste livro, quer nos mostrar o que está na base de qualquer comunidade cristã: O Espírito Santo faz lembrar, compreender e continuar o testemunho de JESUS (cf Jo14,26; 16, 12-15).
Pentecostes marca o nascimento oficial da Igreja no sentido missionário, pois já sabemos que o nascimento da Igreja foi no momento em que o Coração de JESUS foi transpassado na Cruz. PENTECOSTES foi o ponto de partida da missão da comunidade eclesial. O dom do Espírito inaugura um tempo novo, o tempo da Igreja, durante o qual Cristo manifesta, torna presente e comunica a sua obra de salvação que se abre para todos os povos.


Repletos do Espírito Santo, os apóstolos começam a proclamar as maravilhas de DEUS. Pedro, cheio de coragem, declara que esta efusão do Espírito é o sinal dos tempos messiânicos – “dos últimos dias”, o dia da Vinda gloriosa do Senhor, não tem nada a ver com aquele Pedro que negou JESUS, lembram? É maravilhosa a ação do Espírito Santo! At2,22-24.


O Espírito inspira as palavras e os atos dos discípulos; eis que acontece um duplo milagre: os apóstolos se exprimem em diversas línguas e, também, são compreendidos por todos. Este é um sinal da vocação universal da Igreja que une todos os povos At2,5-18.


Os que creram na pregação apostólica e se fizeram batizar, também receberam o dom do Espírito Santo. “Naquele dia foram agregadas mais ou menos três mil pessoas At2,41. Foi o primeiro ato da missão dada por JESUS:” Ireis receber uma força, o Espírito Santo. Sereis então minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e na Samaria e até nos confins do mundo - At1,8”.


Pentecostes também no AT é a da colheita. Havia comida e bebida, reza e cantos. A Lei dizia às famílias que convidassem para a festa “seu escravo e sua escrava, com o levita que vive em sua cidade e o imigrante, o órfão e a viúva que vive em seu meio” Dt16,11. Era o momento de derrubar preconceitos e barreiras sociais para partilhar os bens e viver a unidade do povo de DEUS. Pentecostes é a festa da partilha e da unidade.


O objetivo dessa lei, era o de combater as desigualdades sócio-econômicas que oprimiam pessoas, famílias e até nações inteiras. E esta festa chamada Petencostes era a festa de unidade, perdão das dívidas dos pobres; é o início de um novo projeto de vida que destrói a desigualdade social. Onde é vivido a partilha, a unidade, a fidelidade à Nova Aliança, o perdão das dívidas e a igualdade, aí está o Espírito de DEUS 2Cor3,16-17.
Pentecostes também nos recorda a festa judaica que fazia memória do evento da Aliança entre Javé e o Povo de Israel, aos pés do Monte Sinai, momento em que a libertação do Egito atingiu seu maior significado teológico. Entre raios, trovões e tremores de terra, Javé entregou ao povo judeu seu maior tesouro religioso, a Lei (cf. Ex 19). Lembram?


O Espírito Santo é a nova Lei, diferente da Antiga Aliança. Ele, como força do alto, nos impele, nos fortalece a realizar em nossas vidas a vontade de DEUS. Uma lei não escrita em tábuas de pedra, mas no coração do homem, porque “o amor de DEUS foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que habita em nós”. É um convite a vivermos neste mundo na dimensão do novo mandamento: que nos amemos uns aos outros como o Senhor nos amou.


Em Pentecostes não há povo eleito, pois todos são convidados a conhecer, em sua própria língua (cultura), a Boa Nova de JESUS Cristo. As imagens nas quais DEUS se manifesta são semelhantes, mas a intenção significativa do texto é absolutamente outra. O Pentecostes cristão é a festa da universalidade da mensagem de salvação de Cristo e supera todo particularismo judaico.
No Novo Testamento, DEUS entrega o seu Espírito Santo, realizando a nova Aliança, dessa vez com toda a humanidade, representada pelos doze apóstolos. A “língua” da comunidade da nova Aliança é o testemunho de JESUS, ou seja, o Evangelho, cujo centro é o amor de DEUS que reúne os homens, provocando relação e entendimento, embora falassem cada um em sua língua. Todos compreendem a linguagem, embora pertencentes a diversos lugares. A linguagem do Amor.
Recordamos, também, de um episódio contrário, as pessoas eram do mesmo lugar e não se entendiam, lembram deste episodio no AT? A torre de Babel, onde o povo foi disperso por causa da confusão de linguagem. Porque? A auto-suficiência chega ao máximo da pretensão: o homem começa a considerar-se um DEUS ou semiDEUS, imaginando chegar a DEUS por suas próprias forças e DEUS confunde a sua linguagem.


Em Pentecostes recebemos a plenitude do Amor de DEUS, o Espírito Santo.
E o que o Espírito Santo provoca em nós?
ü Dá perseverança e coragem para desmascarar os que praticam o mal e a injustiça – Jo16,6-11.
ü Ajuda-nos a lembrar, interpretar e praticar a Palavra de JESUS em cada situação concreta – Jo16,13-14.


Mesmo quem nunca ouviu falar de JESUS conta com a força do Espírito, presente no íntimo de todos os corações. O Espírito é enviado pelo Pai e por JESUS para mover cada pessoa, cada comunidade, a viver o projeto do Reino. Somos chamados a viver no Espírito, como JESUS Lc4,1.18. O Maior sinal da presença do Espírito nos corações humanos é o desejo de DEUS que toda pessoa tem. Ver Rm8,14-16. O Espírito Santo age em nós:
ü Anima, fortalece e envia a comunidade a evangelizar – At13,2-3.
ü Ajuda compreender cada vez melhor tudo o que JESUS disse e fez – J014,26.
ü Gera unidade na diversidade – 1Cor12,13; Gl3,28.
ü Leva-nos para o compromisso com a vida no amor aos irmãos – At4,31; Gl5,13.


Com a celebração de Pentecostes recordamos que JESUS envia seu Espírito à sua Igreja, em Pentecostes representada pelos Apóstolos, para serem testemunhas em todos os lugares: Jerusalém, Judéia e Samaria, e até os extremos da terra. At1,8.


Mas o que é ser testemunha? Testemunha é quem é chamado para afirmar ou demonstrar o que viu ou o que ouviu. Quem não viu e ouviu passa ouvir e ver, por causa de algum testemunho. Eis a nossa responsabilidade de cristão!


Os apóstolos ouviram a pregação do projeto de fraternidade de JESUS e procuraram viver coerentemente aquilo que acreditavam. Foram as principais testemunhas da mensagem de JESUS Cristo, eles irradiaram de modo simples e espontâneo a sua fé e criaram comunidades que também testemunharam.


Por força do testemunho, estes cristãos fizeram brotar no coração daquelas pessoas que não tinham fé em JESUS Cristo Ressuscitado, a grande interrogação: por que eles viviam daquela maneira?
O testemunho é a linguagem que o mundo entende. Muitas vezes, é difícil entender teoria. Mas, a prática, a vivência, todos entende. E esta foi a linguagem das primeiras comunidades - At4,32-33. As palavras às vezes convencem mas o testemunho arrasta.
Amados, e o que significa celebrar Pentecostes na nossa vida dos cristãos? Certamente significa recordar o dinamismo missionário das comunidades primitivas, a ânsia saudável de pregar a Boa Nova, a certeza absoluta de que JESUS Cristo abençoava o projeto de formação de comunidades vivas e atuantes em todas as partes do mundo. Pentecostes é a solenidade da constituição carismática da Igreja, a festa da universalidade do projeto de Redenção, a celebração da igualdade entre os fiéis e da diversidade dos dons dispensados sobre os homens.Em Pentecostes, a Igreja toma consciência de sua vocação missionária, que se concretiza pelo testemunho qualificado, em nome de JESUS Cristo, para todas as nações, culturas e povos. A catolicidade e a ecumenicidade da Igreja é pentecostal, ou seja, só é entendida a partir da ação singular do Espírito sobre os fiéis cristãos.Pentecostes recorda-nos o mistério pascal de Cristo e lhe dá garantia: Pela liturgia, a Igreja, invocando o Espírito Santo, torna presente, no sacramento da Eucaristia, o mesmo Cristo morto e Ressuscitado, sob as formas do pão e do vinho. É o Espírito que suscita vocações, anima as comunidades, distribui dons e carismas. O Espírito renova constantemente, desde Pentecostes, a vida eclesial. Por isso, a liturgia de Pentecostes canta em uníssono: “Envia teu Espírito Senhor e renova a face da terra”. Os verbos, no presente, certificam nossa fé na ação contínua e frutuosa do Espírito no nosso meio. No Espírito é possível compreender nossa Fé Trinitária.


Em Pentecostes, o Espírito Santo nos envia em missão. Não precisa temer, pois quando somos chamados para ajudar nas pastorais, temos a grande promessa de JESUS. Vamos conferir em Mc13, 11 “Diante dos tribunais, não vos perturbeis porque o Espírito Santo falará em ti”.


Em Pentecostes com a Vinda do Espírito Santo é derramado dons sobre os apóstolos e sobre toda a Igreja. Mas o que é um dom? Dom é um talento ou capacidade que a pessoa recebe de DEUS para o benefício próprio e da comunidade. Todos os dons devem ser colocados a serviço uns dos outros, pois ninguém basta a si mesmo – 1Cor12,7.11.


O dom do Espírito Santo é um carinho de DEUS para conosco, que nos traz felicidade Gl5,22-26. Vimos que os cristãos são chamados a viver de acordo com JESUS Cristo, isto é, deixando-se guiar pelo Espírito Santo, vivendo no amor. Olha que maravilha! você e eu temos condições de viver bem porque temos o Espírito Santo que nos dá todos estes frutos; amor, alegria, afetividade, carinho, paz, etc. Também é um desafio à comunidade. Receber o dom do Espírito Santo é o mesmo que receber uma missão: a de colocar-se a serviço de todos, principalmente dos pobres, os preferidos de DEUS.


O Espírito Santo no evangelho de São João é apresentado como o Paráclito – Paráclito é uma palavra grega sem correspondência em português, por isso as traduções não arriscam arrumar uma palavra que corresponda.


Paraclito - caminhar lado a lado, mais é um lado a lado muito mais do que um amigo. Ele é o nosso Defensor e Consolador. É pelo Espírito de Verdade que reconhecemos DEUS e o chamamos de PAI. É pelo Espírito de Verdade é que Santo Atanásio defendeu que JESUS é verdadeiro DEUS e verdadeiro Homem quando surgiu a grande heresia que JESUS não era Filho de DEUS.. É pelo Espírito Santo, que muitos deram a sua vida derramando sangue... Enfim este Paraclito é Deus-Espírito Santo. E com tamanho Defensor e tamanho Consolador é que JESUS nos afirma que não ficaremos órfãos.


É como que JESUS quisesse exprimir o tamanho do Espírito, o tamanho Companheiro que nos seria dado. Ah! Como entender o tamanho do Amor de JESUS por nós! Ele precisa ir para que possa vir um “maior” do que Ele, mas somente para nossa compreensão, pois sabemos muito bem que o Espírito Santo, é do mesmo tamanho, a mesma santidade de Deus-Pai e Deus-Filho. São três pessoas distintas mais um só DEUS!. O Espírito Santo é o amor do PAI mais o amor do FILHO. Que amor enorme!


Paráclito quer dizer também: Advogado/Consolador - Antigamente não existia advogados para resolver as diversas causas como hoje. As pessoas tentavam defender sozinhas e quando chegava praticamente sem “recursos” poderia surgir alguém da platéia que tomasse a causa e defenderia esta pessoa que seria o Defensor dela.


Este Consolador ao ser derramado é derramado os seus dons e o primeiro passo para recebermos estes dons é voltar os olhos para a fonte de toda a riqueza que move a Igreja que é o Amor de Deus, pois o seu amor nos basta, não precisa de complementos . E o seu amor é tão grande, tão imenso que Ele nos criou para depositar o seu Amor. Ah se entendêssemos a grandeza disso!
Dons são presentes que o Espírito Santos nos dá. Os dons são disposições permanentes que tornam o homem dócil para seguir os impulsos do Espírito Santo.


Quais são estes dons? Is11,1-5.
1) Sabedoria – Não se trata de conhecimento intelectual. Neste Dom adquirimos uma afinidade com o nosso PAI que nos permite julgar com senso espiritual e ter uma compreensão íntima da riqueza de DEUS, traduzindo em palavras.
2) Entendimento(inteligência) – Aperfeiçoa nossa faculdade de conhecer e captar as realidade divinas em profundidade, favorece o entendimento das Escrituras Sagradas, com visão clara, direta da interpretação da Igreja.
3) Conselho - Indispensável para agirmos de acordo com o bem, a ética e o Evangelho. Devemos consultar uns aos outros para encontrar a vontade de DEUS. Nos impede de tomarmos decisões contrárias a DEUS. É o dom da Prudência.
4) Fortaleza – È para termos forças, coragem e lutar contra o pecado. Praticar a virtude com santo fervor, paciência e alegria, suportando as dificuldades de vida (traições, calúnias, etc. ). É para não esmorecermos no dia a dia.
5) Ciência – Ajuda a olhar e julgar as coisas e os acontecimentos ao nosso redor com os “olhos” de DEUS, dando-nos o verdadeiro sentido e o discernimento das coisas, principalmente dos sinais dos tempos. É a luz invocada pelo cristão para sustentar a fé do batismo;
Não é adquirido através de estudos, pesquisas, cursos. É um conhecimento que alcança a mente humana através de uma revelação do Espírito Santo que nos permite conhecer todas as coisas criadas segundo a Lei de DEUS. É a ciência se pondo a serviço da Fé para compreendermos e aceitarmos os desígnios de DEUS.
6) Piedade – É a ação do Espírito Santo, comunicando-nos os bons sentimentos e atitudes para que possamos amar e servir a DEUS como Pai, e também amar, respeitar e servir ao próximo, com respeito e dignidade. É ponto alto da nossa religião. É a forma mais ampla da virtude da justiça. É ajudar o próximo, perdoar o próximo, tornar as pessoas mais carinhosas e bondosas. Nos faz aceitar DEUS como verdadeiro PAI, Nossa Senhora como nossa Mãe e as pessoas como irmãos em Cristo.


7) Temor de DEUS – Não é medo de DEUS, pois DEUS é bondoso, terno, misericordioso, generoso e todo AMOR. Temor de DEUS é um profundo respeito a DEUS que faz arder nosso coração. É sermos fiéis a DEUS e a seus ensinamentos. É não praticar e recear qualquer transgressão as leis de DEUS. É reverenciar DEUS Pai e nos submetermos a Ele. DEUS é Fiel, portanto devemos ser fiéis a DEUS.


Quando DEUS derrama Seu Espírito Santo sobre nós, nos tornamos parte de seu Amor Divino e todas as suas graças estão sobre nós. Aproveitemos então, com alegria, esse presente que DEUS nos dá o Divino Espírito Santo!


Ainda, temos o Dom de Línguas que é o dom de louvor em forma diferente, não é um dom para comunicar-se com DEUS, e sim para entrar em comunhão com Ele. “O Espírito vem em ajuda de nossas fraquezas, pois nós não sabemos como pedir, para orar como convém; mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inefáveis” Rm8,26.


O louvor em línguas, pode nos parecer estranha pois se dá em linguagem que não costumamos comunicar, porém são sinais de comunicação e relação com o BOM DEUS que só sabe nos amar. È o Espírito Santo, isto é, o Amor do Pai e do Filho agindo em nós. Ao orarmos em línguas estamos em perfeita conexão com o PAI.
Ao colocarmos estes dons a serviço da comunidade e do próximo recebemos os frutos do Espírito Santo que são: Caridade, Alegria, Paz, Paciência, Longaminidade, Bondade, Benignidade, Mansidão, Fé, Modéstia, Continência e Castidade.


Temos também os carismas. ICor12,4-7 – São como ferramentas. A graça é dada a todos, mas a cada um carismas diferentes segundo nossa missão. Esses podem ser usados bem ou mal. Não são condição nem garantia de santidade. Já que DEUS nos criou livres, os carismas podem ser bem ou mal utilizados. Pode ser o caso de alguém que tenha grandes dons , como o da palavra, cura, línguas, etc. mas não vivem em graça, como fio o filho pródigo que partiu da casa paterna e malgastou os bens entreguem a ele.


Agora vamos conhecer alguns dos símbolos que a Sagrada Escritura narra para nos mostrar presença do Divino Espírito Santo:


1) O vento – Aparece como poder de DEUS (Ez1,4). Em Pentecostes se fala “de repente, veio do céu um ruído, como se soprasse um vento impetuoso, e todos ficaram cheios do Espírito Santo” (At2,2).
2) O óleo – Bálsamo com que nos ungem a cabeça no batismo, o óleo que nos ungirá no dia do Crisma e nos ungirá quando, próximos à morte. (Lc10,34; Zc4,14; Ap11,3-4).
3) O selo – O selo é uma marca de propriedade. Dono é quem pode selar, quem pode marcar (Jo6,27; 2Cor1; Ef1,13;4,30).
4) A pomba – Quando os evangelistas narram a vinda do Espírito Santo sobre JESUS Cristo, fazem-no sob a figura de uma pomba (Mt10,16; Gn1,1-2; Ex7,16).
5) O Fogo – Na Sarça ardente – ExE,2

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